Rapahel Brito aponta que, desde o início da regulamentação da energia solar no Brasil, em 2012, ela se mostrou um investimento altamente viável
A energia solar no Brasil tem ganhado mais espaço como um modelo sustentável e econômica e com um grande potencial. Na quarta-feira (5), foi divulgado um estudo feito pela Clean Energy Latin América (CELA). Nessa pesquisa, era afirmado que o financiamento para a área foi em torno R$ 35,1 bilhões, um crescimento de 79% em comparação com ano de 2021.
Raphael Brito, empresário e dono da rede de franquias de energia solar Solarprime, analisou sobre como o aumento do financiamento pode impactar o número de pessoas que pretendem aderir a esse tipo de carga.
“Assim como em todo mercado, as linhas de crédito para aquisição de um gerador de energia fotovoltaica impactam diretamente no volume de negócios realizados no setor. Desde o início da regulamentação da energia solar no Brasil, em 2012, ela já se mostrou um investimento altamente viável. Porém, que conta com a parceria das linhas de crédito para ser acessível em alguns casos”, disse.
“Na Solarprime, por exemplo, nosso percentual de financiamento em relação a todo volume de negócios já chegou a representar mais de 60%”, completou.
Se o governo e instituições financeiras mantiverem a política de crédito implementada em 2022, certamente impactará de maneira positiva a economia do país, o que irá gerar mais empregos, defende o empresário.
“A energia solar fotovoltaica traz alívio para o sistema elétrico brasileiro. Além disso, gera economia para as concessionárias estatais. Esse modelo também traz fomento através de financiamentos, e transforma o setor em um dos que mais geraram empregos diretos e indiretos nos últimos cinco anos. E, com a geração de emprego, certamente teremos resultados positivos para a economia brasileira”, concluiu.