Após polêmica com Deborah Secco, pesquisa revela que 47% são favoráveis a dress code no trabalho

Levantamento realizado pelo portal Empregos.com.br ouviu 1,6 mil pessoas; debate surgiu a partir do look da atriz em sua estreia como comentaria no SporTV

Nas últimas semanas, uma discussão sobre qual tipo de roupa pode ou não pode ser usada no ambiente de trabalho ganhou força nas mídias sociais. O debate foi puxado pelos internautas após a polêmica envolvendo o look da atriz Deborah Secco em sua estreia como comentarista no programa Tá na Copa, do SporTV, dedicado à cobertura da Copa do Mundo do Catar.

Uma pesquisa realizada pelo portal Empregos.com.br com 1.666 pessoas, revelou o que pensam os profissionais sobre o dress code corporativo. 47% dos entrevistados consideram o código de vestimenta necessário, 31% acreditam que a medida deve valer apenas para áreas específicas e 22% não acha o dress code relevante, independente da função exercida na empresa.

“Apesar da flexibilização nas normas de vestimenta nos últimos anos, é importante se atentar na hora definir qual tipo de roupa usar para trabalhar. A escolha deve estar alinhada com a cultura corporativa, uma vez que ela reflete tanto na imagem do profissional quanto na da empresa”, afirma Tábata Silva, gerente do Empregos.com.br.

O que diz a lei – Bruna Ecker, advogada trabalhista na Biolchi Empresarial, explica que o dress code depende da política de cada empresa. “Depende do seu ramo de atuação e das normativas internas estabelecidas pela companhia, já que de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho cabe ao empregador definir o padrão de vestimentas no ambiente de trabalho.”

Há exceções na Copa do Mundo? – Muitas empresas criaram espaços especiais para os colaboradores assistirem aos jogos. Nessas ocasiões, Bruna Ecker diz que funcionários podem usar camisa de time no trabalho, desde que a empresa autorize.

“De forma excepcional, os empregadores podem optar por liberar a utilização das camisetas durante os jogos da seleção brasileira. Mas ao fim da partida, o ideal é que o funcionário volte a usar a vestimenta adequada para a função que desempenha”, aconselha a advogada.